Definho por saber que não sou eu
Que se quebra, frente ao espelho, sobre o vento
E embora por momentos, chegue ao céu
Sou Ícaro e sol ao mesmo tempo em que escrevo estas frases, que até parecem bonitas.
A irreversibilidade da língua Portuguesa
Que distorce o abrigo em que me inscrevo
Dá forma ao ser que afasta a natureza
E permite-me sair do meu sossego, só para escrever estas frases que até parecem bonitas, mas que não têm sentido nenhum.